A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
Exemplos:
O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
PRÉ-OPERATÓRIO - 2 A 7 ANOS
A criança deste estágio:
- É egocêntrica, centrada em
si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro.
- Não aceita a idéia do acaso
e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês").
- Já pode agir por simulação,
"como se".
- Possui percepção global sem
discriminar detalhes.
- Deixa se levar pela
aparência sem relacionar fatos.
Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.
OPERATÓRIO CONCRETO - 07 A 11 ANOS
desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade).
Exemplos:
despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.
Baseada em informações coletadas na: Reportagem de "Jean Piaget", escrita pela jornalista Josiane Lopes, da revista Nova Escola, ano XI, nº 95, de agosto de 1996.
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