Desde
seus primórdios o homem cogita sobre como e através de que meios somo capazes
de apreender e transformar o mundo à nossa volta. As primeiras explicações para
este e outros fenômenos, durante milênios, eram de cunho mítico-religioso. No
entanto, a partir da Antiguidade Clássica, quando a civilização grega
conquistou “uma excelente posição econômica, social,
cultural e militar”, os primeiros filósofos instauraram
as bases do pensamento sistemático que, futuramente, deu origem às mais
variadas ciências, dentre elas, a Psicologia.
Considerada
a “mãe de todas as ciências”, a Filosofia foi a primeira forma de reflexão
racional sobre o mundo, o homem e sua existência. Desenvolvendo-se ao longo dos
séculos, entre a introspecção e o empirismo, a investigação da mente humana só
veio a se tornar ciência após o advento positivista, no fim do século XVIII.
O
marco inicial da Psicologia Científica foi a fundação do primeiro laboratório
de Psicologia Experimental, idealizado pelo fisiologista alemão Wilhelm Wundt.
A partir daí surgiram diversas outras formas de compreensão da psique humana (e
animal), dentre elas o estruturalismo de Wundt e Titchener, que tinha como foco
a estrutura da mente; o funcionalismo de William James, que se ocupava das funções
mentais; o associacionismo de Thorndike, primeira escola a se preocupar com a
aprendizagem; o behaviorismo de Watson (e posteriormente, Skinner), cuja
preocupação central era o comportamento; a psicologia da Gestalt de Koffka, Kohler e Wertheimer, que tinha como foco a
percepção; a psicanálise de Sigmund Freud, que via no inconsciente a
explicações para os fenômenos mentais; e as psicologias cognitiva, humanista,
de Viktor Frankl e Carl Rogers, e (socio)construtivista ou interacionista
representadas por Jean Piaget e Leon Vygotsky.
Todas essas escolas, gradativamente, foram elucidando e
esclarecendo as formas de pensar, sentir e aprender do ser humano. Portanto,
principalmente estas últimas, trazem um rico arcabouço teórico e prático que,
até hoje, nos auxilia a compreender e atuar mais efetivamente sobre os
processos de aprendizagem.
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