Como sabemos, as palavras da Língua Portuguesa são formadas e estruturadas por elementos mórficos, como radical, raiz, tema, afixos (prefixos e sufixos), desinências (nominais e verbais), vogal e/ou consoante de ligação e vogal temática.
Cada partícula é fundamental para que possamos compreender as palavras, pois representa uma unidade mínima de significação chamada de morfema. Neste artigo, refletimos a respeito do morfema intitulado de “Vogal Temática”. Vamos lá?
Vogal temática
A vogal temática é um morfema cuja função essencial é ligar o radical às desinências que formam as palavras. Essa junção constitui o tema (radical + vogal temática), ao qual são acrescentadas as desinências. Tanto os verbos quanto os nomes apresentam vogais temáticas. Por isso, elas podem ser classificadas em nominais e verbais.
Vogais temáticas nominais
Quando são átonas e se encontram no final das palavras, as vogais /A/, /E/ e /O/ são consideradas nominais. As vogais temáticas nominais juntam-se à desinência indicadora de plural.
Exemplos:
- Mesas
- Postos
- Casas
Fique atento:
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- Não apresentam vogal temática as palavras terminadas em vogais tônicas (cajá, olé, bobó).
- As vogais temáticas não devem ser confundidas com as desinências indicadoras de gênero (feminino [gata] e masculino [gato]), já que alguns substantivos não sofrem flexão de gênero, como podemos observar nas palavras “igreja” (não existe a palavra “igrejo”) e “supermercado” (não existe a palavra “supermercada”).
Vogais temáticas verbais
Na Língua Portuguesa, existem três grupos de conjugações verbais, sendo a primeira marcada pela Vogal Temática –A, a segunda é marcada pela Vogal Temática –E, e a terceira, pela Vogal Temática –I.
Observe os exemplos abaixo:
Primeira conjugação – AR
- amar
- ensinar
- voar
Segunda conjugação – ER
- comer
- saber
- viver
Terceira conjugação – IR
- parir
- decidir
- ouvir
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