segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Pronome demonstrativo - 2ª parte


a) Não raro os demonstrativos aparecem na frase, em construções redundantes, com finalidade expressiva, para salientar algum termo anterior. Por exemplo:

Manuela, essa é que dera em cheio casando com o José Afonso. Desfrutar das belezas brasileiras, isso é que é sorte!

b) O pronome demonstrativo neutro o pode representar um termo ou o conteúdo de uma oração inteira, caso em que aparece, geralmente, como objeto direto, predicativo ou aposto. Por exemplo:

O casamento seria um desastre. Todos o pressentiam.

c) Para evitar  a repetição de um verbo anteriormente expresso, é comum empregar-se, em tais casos, o verbo fazer, chamado, então, verbo vicário (= que substitui, que faz as vezes de). Por exemplo:

Ninguém teve coragem de falar antes que ela o fizesse.

Diz-se corretamente:

Não sei que fazer. Ou: Não sei o que fazer.

Mas:

Tenho muito que fazer. (E não: Tenho muito o que fazer.)

d) Em frases como a seguinte, este refere-se à pessoa mencionada em último lugar, aquele à mencionada em primeiro lugar. Por exemplo:

O referido deputado e o Dr. Alcides eram amigos íntimos: aquele casado, solteiro este. [ou então: este solteiro, aquele casado.]

e) O pronome demonstrativo tal pode ter conotação irônica. Por exemplo:

A menina foi a tal que ameaçou o professor?

f) Pode ocorrer a contração das preposições a, de, em com pronome demonstrativo: àquele, àquela, deste, desta, disso, nisso, noPor exemplo:

Não acreditei no que estava vendo. (no = naquilo)


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