Elemento obrigatório,
constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma
simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo
abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é,
palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028.
INTRODUÇÃO
A introdução é a
apresentação sucinta objetiva do trabalho, que fornece informações sobre sua
natureza, sua importância e sobre como foi elaborado: objetivo, métodos e
procedimentos seguidos.
Em outras palavras, é
a parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado,
objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do
trabalho.
Lendo a introdução, o
leitor deve sentir-se esclarecido a respeito do tema do trabalho como do
raciocínio a ser desenvolvido.
Como forma de
esclarecer nossos clientes a respeito do trabalho desenvolvido por nossa
equipe, bem como para explicar como é feita a divisão do texto em capítulos,
seções e subseções, a seguir apresentar-se-á comentários sobre a metodologia utilizada,
que segue rigorosamente os padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
1 DA
ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
A estrutura de uma
monografia compreende as seguintes partes: a) elementos pré-textuais; b)
elementos textuais; c) elementos pós-textuais.
1.1 Elementos
pré-textuais
São chamados
pré-textuais todos os elementos que contém informações e ajudam na
identificação e na utilização da monografia.
São considerados
elementos pré-textuais de uma monografia:
1) Capa (obrigatório);
2) Contra-capa
(obrigatório);
3) Folhe de Aprovação
(obrigatória);
4) Dedicatória
(opcional);
5) Agradecimentos
(opcional);
6) Epígrafe
(opcional);
7) Resumo em Língua Vernácula
(obrigatório);
8) Resumo em Língua Estrangeira
(obrigatório);
9) Sumário
(obrigatório).
No que se refere aos
elementos pré-textuais, as monografias desenvolvidas por nossa equipe são
elaboradas conforme os elementos apresentados supra.
1.2 Elementos
textuais
1) Introdução: é a
apresentação sucinta e objetiva do trabalho, fornecendo informações sobre sua
natureza, sua importância e sobre como foi elaborado: objetivo, métodos e
procedimentos seguidos;
2) Desenvolvimento:
parte principal do texto, descrevendo com detalhes a pesquisa e como foi
desenvolvida;
3) Conclusão: é a
síntese dos resultados do trabalho e tem por finalidade recapitular
sinteticamente os resultados da pesquisa elaborada.
1.3 Elementos
pós-textuais
São os elementos que
tem relação com o texto, mas que, para torná-lo menos denso e não prejudicá-lo,
costumam vir apresentados após a parte textual.
Dentre os elementos
pós-textuais temos as referências, o glossário, o apêndice, o anexo, o índice.
Dentre os elementos
pós-textuais, destacam-se:
1) Referências
(obrigatório): conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de
documentos, de forma e permitir sua identificação individual. As referências
bibliográficas das monografias devem seguir o padrão NBR 6023, que fixa a ordem
dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e
apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de
informação;
2) Anexo(s)
(opcional): é um texto não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração para a monografia. Em monografias jurídicas, por
exemplo, pode-se colocar uma lei de importância fundamental para o entendimento
do texto.
2 DA
APRESENTAÇÃO GRÁFICA
A seguir está
descrito o padrão recomendado pela ABNT (NBR 14724), que foi elaborado para
facilitar a apresentação formal dos trabalhos acadêmicos.
2.1 Formato e margens
Os trabalhos devem
ser digitados em papel branco A4 (210 mm x 297 mm ), digitados em uma só face da folha.
De acordo com a NBR
14724, o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.
Recomenda-se, para
digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para o texto e tamanho menor para
citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das
ilustrações e tabelas.
Com relação às
margens, a folha deve apresentar margem de 3 cm à esquerda e na parte superior, e de 2 cm à direita e na parte
inferior.
2.2 Espacejamento
Todo o texto deve ser
digitado com espaço duplo, exceto nas citações diretas separadas do texto
(quando com mais de três linhas), nas notas de rodapé, nas referências no final
do trabalho e na ficha catalográfica.
As referências, ao
final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo.
Os títulos das
subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois
espaços duplos.
2.3 Notas de rodapé
As notas devem ser
digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples
de entrelinhas e por filete de 3
cm , a partir da margem esquerda.
2.4 Indicativos de
seção
O indicativo numérico
de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de
caractere.
2.4.1 Numeração
Progressiva
Para evidenciar a
sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva
para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as
principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se
gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito,
itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a NBR 6024,
no sumário e de forma idêntica, no texto.
Exemplo:
1
Seção Primária – (TÍTULO 1)
1.1
Seção Secundária – (TÍTULO 2)
1.1.1 Seção terciária
– (Título 3)
1.1.1.1 Seção
quartenária – (Título 4)
1.1.1.1.1 Seção
quinária – (Título 5)
Na numeração das
seções de um trabalho devem ser utilizados algarismos arábicos, sem subdividir
demasiadamente as seções, não ultrapassando a subdivisão quinária.
Importante ressaltar,
também, que os títulos das seções primárias – por serem as principais seções de
um texto, devem iniciar em folha distinta.
Os títulos sem
indicativo numérico, como agradecimentos, dedicatória, resumo, abstract,
referências e outras, devem ser centralizados.
3 DAS CITAÇÕES
Esta seção aborda o
assunto das citações, que trata-se da menção, no texto, de uma informação
extraída de outra fonte.
O autor utiliza-se de
um texto original para extrair a citação, podendo reproduzi-lo literalmente
(citação direta), interpretá-lo, resumi-lo ou traduzi-lo (citação indireta), ou
extrair uma informação de uma fonte intermediária.
De acordo com a NBR
14724 (AGO 2002), recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho
12 para o texto e tamanho menor para citações de mais de três linhas, notas de
rodapé, paginação, entre outros elementos.
O item 5.6 da NBR
14724 orienta que “as citações devem ser apresentadas conforme a NBR 10520” . Portanto, as regras
referentes à citações, que podem ser diretas ou indiretas, se encontram na NBR
10520 (AGO 2002).
3.1 Citações diretas
Para citações diretas
com mais de três linhas, deve-se observar apenas o recuo de 4 cm da margem esquerda. A
citação ficaria da seguinte forma:
Para viver em
sociedade, necessitou o homem de uma entidade com força superior, bastante para
fazer as regras de conduta, para construir o Direito. Dessa necessidade nasceu
o Estado, cuja noção se pressupõe conhecida de quantos iniciam o estudo do
Direito Tributário. (MACHADO, 2001, p. 31).
Importante observar
que nas citações indiretas deve-se colocar o sobrenome do autor (em letra
maiúscula), o ano da publicação da obra e o número da página onde foi retirado
o texto.
Por outro lado, na
lista de referências bibliográficas, ou seja, no final da monografia, deverá
constar a referência completa da seguinte forma:
MACHADO,
Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 19. ed. São Paulo:
Malheiros, 2001.
As citações diretas,
no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas
simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. A seguir,
temos o exemplo deste tipo de citação:
Bobbio (1995, p. 30)
com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta situação, que os “juristas
medievais justificaram formalmente a vaidade do direito romano ponderando que
este era o direito do Império Romano que tinha sido reconstituído por Carlos
Magno com o nome de Sacro Império Romano”.
Na lista de
referências:
BOBBIO,
Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São
Paulo: Ícone, 1995.
3.2 Citações
indiretas
Citações indiretas
(ou livres) são a reprodução de algumas idéias, sem que haja transcrição
literal das palavras do autor consultado. Apesar de ser livre, deve ser fiel ao
sentido do texto original. Não necessita de aspas. A seguir, alguns exemplos de
citações indiretas:
De acordo com Machado
(2001), o Estado, no exercício de sua soberania, exige que os indivíduos lhe
forneçam os recursos de que necessita, instituindo tributos. No entanto, a
instituição do tributo é sempre feita mediante lei, devendo ser feita conforme
os termos estabelecidos na Constituição Federal brasileira, na qual se
encontram os princípios jurídicos fundamentais da tributação.
Conforme visto supra,
nas citações indiretas, diferentemente da citações diretas, não é necessário
colocar o número da página onde o texto foi escrito.
3.3 Notas de rodapé
No que se refere a
notas de rodapé, de acordo com a NBR 10520, deve-se utilizar o sistema
autor-data para as citações do texto e o numérico para notas explicativas.
As notas de rodapé
podem ser conforme as notas de referência (ver tópico 3.5) e devem ser
alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da
primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e com
fonte menor.
Exemplos:
_____________________
1 Veja-se como exemplo
desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976).
2 Encontramos esse
tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na nota anterior, em grande
parte do estudo de Rahner (1962).
3.4 Notas de
referência
Ao fazer as citações,
o autor do texto pode fazer a opção de colocar notas de referência, que deverá
ser feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva
para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.
A primeira citação de
uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa.
Exemplo: No rodapé da
página:
_____________________
8 FARIA, José Eduardo
(Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo:
Malheiros, 1994.
Conforme visto supra,
a primeira citação de uma obra, obrigatoriamente, deve ter sua referência
completa. As citações subseqüentes da mesma obra podem ser referenciadas de
forma abreviada, podendo ser adotadas expressões para evitar repetição
desnecessária de títulos e autores em nota de rodapé.
As expressões com
abreviaturas são as seguintes:
a) apud – citado por;
b) idem ou Id. – o
mesmo autor;
c) ibidem ou Ibid. –
na mesma obra;
d) sequentia ou et.
seq. – seguinte ou que se segue;
e) opus citatum,
opere citato ou op. cit. – na obra citada;
f) cf. – confira,
confronte;
g) loco citato ou
loc. cit. – no lugar citado;
h) passim – aqui e
ali, em diversas passagens;
3.5 Notas
explicativas
Notas explicativas
são as usadas para a apresentação de comentários, esclarecimentos ou
considerações complementares que não possam ser incluídas no texto, devendo ser
breves, sucintas e claras. Sua numeração é feita em algarismos arábicos, únicos
e consecutivos e não se inicia a numeração a cada página.
4 DAS REFERÊNCIAS
Elemento obrigatório
e imprescindível da monografia, elaborado de acordo com a NBR 6023.
Entende-se por
referências o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de
documentos, de forma a permitir sua identificação individual.
As referências podem
ser identificadas por duas categorias de componentes: elementos essenciais e
elementos complementares.
4.1 Elementos
essenciais
São as informações
indispensáveis à identificação do documento. Os elementos essenciais são estritamente
vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.
Exemplo:
STORINO,
Sérgio Pimentel. Odontologia preventiva especializada. 1. ed. Rio de
Janeiro: Cultura Médica, 1994.
4.2 Elementos
complementares
São as informações
que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os
documentos. Alguns elementos indicados como complementares podem tornar-se
essenciais, desde que sua utilização contribua para a identificação do
documento.
Exemplo:
CRUZ,
Anamaria da Costa; CURTY, Marlene Gonçalvez; MENDES, Maria Tereza Reis. Publicações
periódicas científicas impressas: NBR 6021 e 6022. Maringá: Dental Press,
2002.
NOTA – Os elementos
essenciais e complementares são retirados do próprio documento. Quando isso não
for possível, utilizam-se outras fontes de informação, indicando-se os dados
assim obtidos entre colchetes.
4.3 Regras Gerais
Os elementos
essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em seqüência
padronizada.
As referências são
alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar
individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por
espaço duplo.
O recurso tipográfico
(negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser
uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Isto não se aplica às
obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de
entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na
primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras
monossilábicas.
Os modelos de
referências estão exemplificados na NBR 6023. A seguir, alguns exemplos de referências
usadas mais comumente em nossas monografias.
4.3.1 Livro
CURTY,
Marlene Gonçalves; CRUZ, Anamaria da Costa; MENDES, Maria Tereza Reis. Apresentação
de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: (NBR 14724/2002). Maringá:
Dental Press, 2002.
4.3.2 Artigo de
revista
GURGEL,
C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio
de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.
4.3.3 Artigo e/ou
matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico
MARQUES,
Renata Ribeiro. Aspectos do comércio eletrônico aplicados ao Direito
Brasileiro. Jus Navigandi, Teresina, a. 6, n. 52, nov. 2001. Disponível
em: . Acesso em: 20
set. 2003.
4.3.4 Documento
jurídico em meio eletrônico
BRASIL.
Constituição da República Federativa do Brasil. 8. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2003. RT Legislação.
CONCLUSÃO
Parte final do texto,
na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses. Em
outras palavras, a conclusão é a síntese dos resultados da monografia. Tem por
finalidade recapitular sinteticamente os resultados da pesquisa elaborada.
O autor poderá
manifestar seu ponto de vista sobre os resultados obtidos, bem como sobre o seu
alcance, sugerindo novas abordagens a serem consideradas em trabalhos
semelhantes. Na conclusão, o autor deve apresentar os resultados mais
importantes e sua contribuição ao tema, aos objetivos e à hipótese apresentada.
NOTA – É opcional
apresentar os desdobramentos relativos à importância, síntese, projeção,
repercussão, encaminhamento e outros.
BIBLIOGRAFIA
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação –
referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
______.
NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos – apresentação.
Rio de janeiro, 2000.
______.
NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação.
Rio de Janeiro, 2002.
CURTY,
Marlene Gonçalves; CRUZ, Anamaria da Costa; MENDES, Maria Tereza Reis. Apresentação
de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: (NBR 14724/2002). Maringá:
Dental Press, 2002.
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