Antigamente
para aprender, a escola enquanto espaço físico era o local oficialmente
estabelecido. Hoje na maioria das situações, se continua a ir às escolas,
obrigatoriamente, para aprender. Contudo, há mudanças, mas são pequenas,
ínfimas, diante do peso organização escolares como locais e tempos fixos,
programados, oficiais de aprendizagem.
Os modelos de ensino centrados no professor predominam, apesar de
investigações diversas que sugerem uma mudança do ensino para a aprendizagem.
Porém, a mudança da cultura escolar tradicional não é fácil, as inovações são
lentas, e mesmo aquelas mais abertas reproduzem no virtual o modelo
centralizador no conteúdo e no professor do ensino presencial.
As redes,
principalmente a Internet, estão a provocar mudanças profundas na educação
presencial e a distancia.
Internet na escola é uma exigência da
cibercultura, do novo ambiente comunicacional e cultural que surge com a rede
de computadores e a possibilidade de comunicação rápida e ampla.
O processo de ensino-aprendizagem, não só é o que se ensina está em
mudança devido ao uso da internet, mas também a forma como se ensina está a
transformar-se. Os espaços de aprendizagem também se localizam para além das
instituições tradicionais e dos media, mas não deixam de serem lugares de
aprendizagem. É possível combinar-se com a possibilidade de comunicação
instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal
com a de grupo.
Hoje o professor esta inevitavelmente forçada a pesquisar na cultura
digital que caminha em constante evolução e transformação, isso caracteriza que
de qualquer modo, a interconectividade que a internet e as redes desenvolvem
nestes últimos anos esta a mudar, gradualmente, a forma de ensinar e aprender.
2 – TECNOLOGIAS INTELECTUAIS
Nos dias de hoje, os sujeitos sociais constroem novas funções cognitivas, novas
identidades, nova subjetividades sociais, novos espaços de aprendizagem por
meio virtual, do
rompimento da barreira espaço-temo; apropriam-se do novo pelo cognitivo, social
e afetivo, tudo ao mesmo tempo, agora, não cabendo mais dicotomizar as funções
do hemisfério do lado direito, onde predominam a criatividade, a intuição, a
sinergia, e as do lado esquerdo do cérebro, o qual enfatiza o racional, o
analítico e o conceitual.
Tecnologias intelectuais são “ferramentas que auxiliam e configuram o
pensamento” e ainda mais que isso, se ampliam e transformam as maneiras de
pensar e agir das pessoas, é como se denomina o condicional estruturante do
operar cognitivo do grupo.
Uma rede de tecnologias intelectuais forma se a
ideia para se ir além, noção do conjunto, que prioriza o elemento. Numa
rede, a ênfase é na relação entre os elementos, na forma como se entrelaçam, se
complementa, se modifica. Essa relação emerge da atualizações das tecnologias,
determinado ambiente de aprendizagem.
Os projetos de aprendizagem são considerados tecnologias
intelectuais,para ampliação do processo de aprendizagem sobre a metodologia em
si, assim como o processo de apropriação dos recursos digitais. Torna-se
impossível distinguir claramente o que se faz parte do projeto e o
que é recurso tecnológico, uma vez que essas tecnologias intelectuais se
misturam, se interpenetram e/ou se separam, dependendo da dinâmica do sistema
cognitivo, das atividades e interações experienciadas pelos aprendizes.
No momento em que os docentes, têm claro que o próprio objeto de estudo dos
aprendizes pode ser utilizado como uma tecnologia intelectual que amplia e
transforma o pensamento, ele consegue propiciar aos alunos uma experiência
de aprendizagem significativa, ou seja, desenhada pelo projeto de aprendizagem.
3 - EDUCAÇÃO E ERA DIGITAL
Hoje de formula um novo conceito de sociedade, de economia e de cultura. Há uma
sociedade em rede que modificam hábitos, atos, anseios, projetos, trabalhos,
enfim o dia a dia. E uma sociedade imediatista promovendo ações e reações em
tempo real.
Tais
mudanças são acompanhadas pela cultura na maneira de se comunicar, na interação
e integração dos indivíduos e conseqüentemente promovendo grandes mudanças na
forma de se ensinar e na aprendizagem como um todo.
Na educação, o dia a dia em rede é uma realidade e não há mais como fugir
disso, os alunos de hoje aprendem a dar seus primeiros passos ao mesmo tempo em
que aprende a teclar o “enter”. Para eles navegar na internet é simples e
motivador diante da enormidade de ferramentas audiovisuais que lhes são
oferecidas.
O professor se vê coagido a integrar a comunicação em rede para poder falar de
igual para igual, frente a nova linguagem de comunicação que invadiu a
escola, esta nova forma de diálogo propicia que o aluno traga para dentro
da sala de aula a mesma linguagem que ele domina e usa no seu cotidiano.
Uma nova parceria entre aluno e professor favorecendo a aprendizagem quando da utilização dos recursos que a internet propicia para o desenvolvimento de Projetos e estudos temáticos. Ao se utilizar a internet se estabelece uma parceria perfeita entre aluno e o professor no qual a troca de conhecimentos é constante havendo uma interação mútua promovendo a aprendizagem de ambos.
Uma nova parceria entre aluno e professor favorecendo a aprendizagem quando da utilização dos recursos que a internet propicia para o desenvolvimento de Projetos e estudos temáticos. Ao se utilizar a internet se estabelece uma parceria perfeita entre aluno e o professor no qual a troca de conhecimentos é constante havendo uma interação mútua promovendo a aprendizagem de ambos.
Porém,
somente disponibilizar micros para que o aluno acesse aleatoriamente a internet
não caracteriza o aprendizado, é preciso que o professor proponha significados
aos acessos possibilitando assim a construção do conhecimento, levando o aluno
a atingir objetivos e conseqüentemente a aprendizagem.
Existe uma
facilidade de conectar se ao conteúdo de um curso ou de uma aula, uma infinita
quantidade de informações extras torna o ensino complementar pela web um meio
atrativo de aprendizagem.
4 - BIBLIOTECAS DIGITAIS
Todas as atividades de educação do usuário, tradicionalmente executadas pelo
serviço de referência, estão sendo adaptadas ao ambiente de uma biblioteca
digital. O bibliotecário ainda continuará a ter uma responsabilidade
docente, ao ensina as pessoas como utilizar com proveito os recursos
informacionais existentes em uma determinada biblioteca ou mesmo na internet.
Nota-se, que
criadores dos sistemas informáticos preocupam-se em melhorar a interface com o
usuário, tentando torná-la mais amigável.
Apesar dos enormes esforços de pesquisa na área de inteligência artificia,
ainda é uma realidade distante de sistemas que sejam imunes a dificuldades de
aprendizagem por parte de quem os utiliza; entretanto, ninguém pode contestar
que os atuais sistemas de automação de bibliotecas apresentam maior
facilidade de manipulação do que os anteriores.
Um aspecto problemático da cultura de nosso tempo é o
chamado fenômeno da explosão informacional, a grande quantidade de informações
produzidas e disponibilizadas por diferentes atividades sociais, dificultando
sua identificação, acesso e utilização. Na emergência da sociedade da
informação, o valor desta como insumo para qualquer atividade,seja ela uma
decisão econômica, um processo cultural ou de ensino/aprendizagem.
O paradigma da biblioteca digital é totalmente diferente daquele
da biblioteca tradicional, por não precisar ter uma localização física.
Bibliotecas digitais são um conjunto de mecanismos eletrônicos que facilitam a
localização da demanda informacional, interligando recursos e usuários, em vez
de enfrentar os problemas inerentes a localização, catalogação, e
armazenamento dos documentos, a biblioteca virtual existe no ciberespaço.
As bibliotecas continuam com a custódia dos materiais educativos sólidos,
com destaque para os livros. Contudo elas se tornaram também gerenciadores de
linhas de comunicação com outros locais de conhecimento, com a condição de que
as bibliotecas físicas controlem a qualidade das bibliotecas virtuais,
decidindo quais conhecimentos existentes em outras instituições merecem menção
pelos selecionadores e hiperorganizadores da biblioteca local.
5 - COMUNICAÇÕES ENTRE OS ALUNOS
Hoje em dia é sugerido que os e-mails deveriam ser a principal ferramenta
de comunicação entre alunos. No entanto, cedo ficou claro que também havia
necessidade de comunicação simultânea, e por isso os alunos começaram a
comunicar online através do skype. Alunos trocam informação sobre lugares
de interesse na História. Os alunos desenvolvem trabalhos sem fronteiras, quer
em pequenos grupos quer individualmente e, a medida que a colaboração ocorre
bem, também o projeto pode se alargar para incluir excursões, onde os alunos se
conheçam pessoalmente.
Podemos colocar como um exemplo entre alunos irlandeses e austríacos, onde na
preparação das excursões, os alunos austríacos informaram os seus colegas na
Irlanda sobre os aspectos específicos da Historia irlandesa que tinham
estudado, e os alunos irlandeses organizaram uma visita por Dublin salientando
esses aspectos. Por sua vez, os alunos austríacos preparam um dia em outubro
sobre “Locais ligados a historia do Nacional-Socialismo no Tyrol”, onde os
alunos irlandeses, entre outros, vão visitar um campo de concentração.
Os alunos se beneficiam de muitas maneiras por colaborarem com os seus colegas
de outras localidades de nível nacional e até mesmo internacional. Alguns dos
benefícios incluem as situações em que os alunos reflitam com habitantes locais
sobre conteúdos ensinados nas aulas, adquiram uma visão global de determinados
assuntos, façam um projeto e reexaminem o seu próprio contexto histórico na
Historia de outra região ou país. E ainda contribuem para o melhoramento de línguas
como inglês.
A facilidade da tecnologia instantânea hoje permite essas interligações para
que alunos possam trocar informações e desempenhar projetos de pesquisa em um
amplo contexto de conhecimento e conjunto mutuo e não apenas centralizado.
6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode se observar hoje a comprovação e contribuição positiva que as tecnologias
de comunicação podem dar na ampliação do acesso a educação e na melhoria da
qualidade de materiais de aprendizagem a custos significativamente menores que
os envolvidos em outras modalidades mais tradicionais de ensino e aprendizagem
quando populações grandes e dispersar devem ser atendidos. O uso da tecnologia
prova seu beneficio ao elevar a motivação e aprendizagem independente no
ambiente da sala de aula.
Professores estão entre aqueles que mais podem beneficiar-se pela adoção da
tecnologia como um instrumento para capacitação continuada, fonte de informação
para preparação das aulas e ferramenta para o intercâmbio de informação e conhecimento.
A base para
uma adequada combinação de tecnologias na educação é o reconhecimento de que se
devem mobilizar todos os recursos tecnológicos disponíveis para fins
educacionais; que a aprendizagem é um processo que envolve tanto atividades
interativas como aquelas realizadas de forma isolada pelos estudantes; que o
contato humano com professores, tutores e outros estudantes são componentes
intrínsecos da aprendizagem; e que os livros podem ser enriquecidos por outros
meios para compor os elementos centrais na construção do conhecimento.
A internet pode isoladamente produzir bons frutos, mas quando a ela se alia o
método tele presencial, a otimização do ensino e da aprendizagem chega a
índices notáveis. Por uma serie de razoes, o ensino exclusivamente virtual (só
pela internet) ainda encontra muita resistência.
7- BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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desenvolvida em software livre. Educação
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Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000215.pdf.
Acesso em: 22 de out. 2008.
CYBELEMEYER. A educação na era digital. 2008.
Disponível em:
http://dihitt.com.br/cybelemeyer/noticia/a-educacao-na-era-digital. Acesso em:
21 de out. 2008.
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CIBERSOCIEDADE. Processo de
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Acesso em: 20 de out. 2008.
NIED UNICAMP Núcleo de informática
aplicada à educação. Educação sem
distâncias: Uma experiência de convivência em ambiente digital de
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Disponível em:
http://www.nied.unicamp.br/oea/pub/art/art_ead_sem_dist_cleci_lec.pdf. Acesso em: 21 out. 2008.
SCIELO BRASIL. Desafios na construção de uma biblioteca
digital. 1999.
Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100 19651999000300003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 21 out. 2008.
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