Era uma vez um pavão muito orgulhoso e
vaidoso. Ele se gabava diante de todos de suas belas penas. Se chovia, ele
ficava olhando seu reflexo em poças.
- Olhem só para minha cauda! – dizia
ele. – Vejam as cores das minhas penas. Como sou bonito! Devo ser a mais bela
ave do mundo.
Dizendo isso, ele abria a cauda como
um leque e ficava esperando que alguém aparecesse para admirá-lo.
As outras aves ficaram cansadas da
pretensão do orgulhoso pavão e tentaram imaginar uma maneira de fazê-lo parar
com aquilo. Foi a grande ave chamada garça que teve uma ideia.
- Deixem comigo – disse às outras.
Vou fazer o vaidoso pavão de tolo.
Certa manhã, a garça passou pelo
pavão. Como sempre, ele estava exibindo orgulhoso suas penas.
- Vejam como sou belo! – exclamava
ele. – Você é tão sem encantos e embotada, Garça. Por que não tenta ser um
pouco mais esperta?
- Suas penas podem ser mais bonitas
do que as minhas – disse a garça calmamente. – Mas vejo que você não pode voar.
Suas belas penas não são fortes o suficiente para levantá-lo do chão. Posso ser
embotada, mas as minhas asas podem me levar para o céu!
Era uma vez um pavão muito orgulhoso e vaidoso. Ele se gabava diante de todos de suas belas penas. Se chovia, ele ficava olhando seu reflexo em poças.
“Podemos perder de um lado, mas ganhar de outro.”
legalzinho
ResponderExcluirQue bom que gostaste. Obrigada.
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