sexta-feira, 18 de março de 2016

O Pavão e a Garça

      
   

   Era uma vez um pavão muito orgulhoso e vaidoso. Ele se gabava diante de todos de suas belas penas. Se chovia, ele ficava olhando seu reflexo em poças.
         - Olhem só para minha cauda! – dizia ele. – Vejam as cores das minhas penas. Como sou bonito! Devo ser a mais bela ave do mundo.
            Dizendo isso, ele abria a cauda como um leque e ficava esperando que alguém aparecesse para admirá-lo.
            As outras aves ficaram cansadas da pretensão do orgulhoso pavão e tentaram imaginar uma maneira de fazê-lo parar com aquilo. Foi a grande ave chamada garça que teve uma ideia.
          - Deixem comigo – disse às outras. Vou fazer o vaidoso pavão de tolo.
            Certa manhã, a garça passou pelo pavão. Como sempre, ele estava exibindo orgulhoso suas penas.         
        - Vejam como sou belo! – exclamava ele. – Você é tão sem encantos e embotada, Garça. Por que não tenta ser um pouco mais esperta?
          - Suas penas podem ser mais bonitas do que as minhas – disse a garça calmamente. – Mas vejo que você não pode voar. Suas belas penas não são fortes o suficiente para levantá-lo do chão. Posso ser embotada, mas as minhas asas podem me levar para o céu!

         
   “Podemos perder de um lado, mas ganhar de outro.”

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